Endividado, o Guangzhou FC, maior campeão nacional da China perdeu a licença necessária para atuar no futebol
Oito vezes campeão nacional e duas vezes campeão continental, o Guangzhou FC se consolidou como uma das principais forças do futebol asiático na última década. A princípio, grande parte do sucesso da equipe se deu por conta da parceria frutífera com a imobiliária Evergrande. Durante os dez anos em que se chamou Guangzhou Evergrande, o clube empilhou títulos e apostou muito em jogadores brasileiros para consolidar seu reinado. Paulinho, Anderson Talisca e Muriqui foram alguns dos nomes conhecidos que passaram pelo time chinês. Juntamente com o técnico Felipão, que também foi parte do projeto vencedor, chegando a conquistar a Liga dos Campeões Asiática em 2015.
Do céu ao inferno, a crise no Guangzhou FC
Em termos frios, o Guangzhou foi impossibilitado de integrar o futebol chinês em 2025 por não conseguir quitar suas dívidas. Todo poderio financeiro que trouxe as glórias do clube na última década desapareceu em 2021, junto com a falência da Evergrande. A equipe voltou a se chamar apenas Guangzhou FC e o plano ambicioso de construir um estádio com capacidade para 80 mil torcedores ficou de lado. Então a realidade passou de disputar títulos todos os anos para brigar contra o rebaixamento. Uma vez na segunda divisão, o clube lutou contra o rebaixamento para a terceira divisão.
Em outras palavras, forçado a liberar seus principais jogadores e com a impossibilidade de quitar as dívidas, o clube não conseguiu a licença necessária para atuar no futebol chinês e optou por encerrar suas atividades provisoriamente. Contudo, em nota o Guangzhou FC informou que tentará reverter a situação para os próximos anos.
