Sob o comando de Roger Machado, o Inter manteve uma base sólida. Com reforços pontuais, o time busca uma temporada ainda mais competitiva.
O Sport Club Internacional atravessou a temporada de 2024 com momentos marcantes e um processo de reformulação no elenco, que, por sua vez, promete influenciar o rumo do clube nos próximos anos. Sob o comando do técnico Roger Machado, a equipe mostrou evolução tática e uma sólida performance, conquistando, assim, importantes resultados no Campeonato Brasileiro.
Como joga o Internacional?
O time de Roger adota o esquema tático 4-1-3-2, com variações para o 4-4-2, priorizando, portanto, a presença de dois atacantes. O volante Fernando atua como defensor na base do meio-campo, enquanto Bruno Henrique, com excelente visão de jogo e passes precisos, sobe para atuar na linha dos meias, oferecendo, dessa forma, mais opções ofensivas. A equipe, equilibrada entre defesa e ataque, se destaca, sobretudo, pela versatilidade no posicionamento e adaptação ao jogo.
Os destaques da temporada passada
Roger Machado foi um dos grandes responsáveis pela recuperação do Internacional. Sob seu comando, o time ficou 100 dias invicto, entre a derrota para o Atlético-GO em agosto e o fim do campeonato, somando, ao todo, 16 jogos sem perder — nove vitórias e sete empates. Como resultado, a equipe se manteve entre os primeiros colocados e seguiu viva na disputa pelo título até o final.
Além disso, o meia Alan Patrick foi um dos grandes nomes da temporada, terminando como segundo maior goleador do time em 2024, com 12 gols, ao lado de Borré. Ele também liderou o time em assistências, com oito passes decisivos. Da mesma forma, o atacante Wesley se consagrou como artilheiro do Internacional, com 13 gols. Enquanto isso, o lateral-esquerdo Alexandro Bernabei brilhou com assistências e atuações de destaque, sendo, por fim, eleito o melhor da posição no Brasileirão.
Mudanças no elenco
A janela de transferências de 2025 trouxe, portanto, mudanças significativas no elenco, com várias saídas e algumas contratações para reforçar o time.
Saídas
O clube vendeu jogadores importantes, como o atacante Wanderson, negociado com o Cruzeiro por R$8 milhões, e o volante Rômulo, vendido ao Tigres, do México, por R$30,4 milhões. Além disso, o atacante David, que estava emprestado ao Vasco, foi comprado por R$17 milhões.
Por outro lado, outros jogadores saíram por empréstimo: Gabriel Barros (Criciúma), Hyoran (Sport), Baralhas (Vitória) e Estêvão (Inter de Limeira). O centroavante Alario, por sua vez, rescindiu contrato e foi para o Estudiantes. Ademais, o Inter se despediu de jogadores que não renovaram, como o lateral-esquerdo Renê, que acertou com o Fluminense, e o goleiro Fabrício, contratado pelo Figueirense.
Chegadas
Para reforçar o elenco, o Inter contratou, em primeiro lugar, o zagueiro Juninho, vindo do Midtjylland, por R$9,1 milhões. Além dele, chegaram o volante Diego Rosa (empréstimo do Bahia) e o lateral-esquerdo Ramon (Olympiakos, R$9 milhões). Outros reforços incluem o defensor Kaique Rocha (sem custos), o atacante Carbonero (emprestado pelo Racing) e o meio-campista Vitinho (Dínamo de Kiev, empréstimo até junho). Por fim, Ronaldo, ex-Juventude, também assinou sem custos.
Perspectivas para o futuro
Com a reformulação do elenco e os novos reforços, o Internacional mira, dessa forma, uma temporada de 2025 ainda mais competitiva. Roger Machado montou uma base sólida e, com a chegada de novos talentos, o clube se coloca entre os favoritos aos títulos nacionais e internacionais. O objetivo é, acima de tudo, manter a consistência, aprimorar a produção ofensiva e fortalecer o sistema defensivo.
Após a conquista do Gauchão 2025 sobre o Grêmio, impedindo o inédito octacampeonato do rival (feito alcançado apenas pelo Inter), o Colorado concentra-se no restante da temporada, apostando que a mescla de juventude e experiência será fundamental para competir no mais alto nível e, quem sabe, encerrar um jejum de 45 anos no Campeonato Brasileiro.
